sexta-feira, 20 de março de 2015

NÃO COBIÇARÁS


ESCOLA DOMINICAL

Lição 12

NÃO COBIÇARÁS

22 de março de 2015.

 

 

Texto Áureo

"De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem a veste." (At 20.33)

 

 

Verdade Prática

A cobiça é a raiz da qual surge todo pecado contra o próximo, tanto em pensamento como na prática.

 

Leitura Bíblica em Classe

Êxodo 20.17; 1 Reis 21.1-5,9,10,15,16

 

 

Êx 20.17

17 Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

 

1Rs 21.1-5, 9, 10, 15, 16

1 E sucedeu, depois destas coisas, tendo Nabote, o jezreelita, uma vinha que em Jezreel estava junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria,

2 que Acabe falou a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, pois está vizinha, ao pé da minha casa; e te darei por ela outra vinhamelhor do que ela; ou, se parece bem aos teus olhos, dar-te-ei a sua valia em dinheiro.

3 Porém Nabote disse a Acabe: Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais.

4 Então, Acabe veio desgostoso e indignado à sua casa, por causa da palavra que Nabote, o jezreelita, lhe falara, dizendo: Não te darei a herança de meus pais. E deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não comeu pão.

5 Porém, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Que há, que está tão desgostoso o teu espírito, e não comes pão?

9 E escreveu nas cartas, dizendo: Apregoai um jejum e ponde Nabote acima do povo.

10 E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei; e trazei-o fora e apedrejai-o para que morra.

15 E sucedeu que, ouvindo Jezabel que já fora apedrejado Nabote e morrera, disse Jezabel a Acabe: Levanta-te e possui a vinha de Nabote, o jezreelita, a qual ele te recusou dar por dinheiro; porque Nabote não vive, mas é morto.

16 E sucedeu que, ouvindo Acabe que já Nabote era morto, Acabe se levantou, para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para a possuir.

 

INTRODUÇÃO

O décimo mandamento envolve atos e sentimentos. O sétimo mandamento proíbe o adultério, e aqui Deus proíbe o desejo de adulterar. O Senhor Jesus foi direto ao ponto: "qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar (no Antigo Testamento ele era um mandamento específico, no Novo Testamento ele está enquadrado nos outros. Isso porque Jesus não aboliu os dez mandamentos, mas Ele nos deu a forma de entendê-los). Já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5.28). O último mandamento protege o ser humano de ambições erradas. A cobiça infecta pobres e ricos (alguém querer o melhor para si ou para sua família não é errado, o errado é querer porque outro tem ou querer aquilo que é do outro, podemos chamar isso de inveja). Nas suas mais diversas formas. Segundo Agostinho, quando desejamos mais do que o suficiente, estamos cobiçando. Cobiçar poderia ser traduzido também por “ansiar por”. Calvino dirá que “a suma (desse mandamento) é que não surja em nós um pensamento que mova a nossa alma por uma concupiscência prejudicial e inclinada para a queda do outro”.

 

I. O DÉCIMO MANDAMENTO

 

1. Abrangência.

O tema diz respeito à proibição da concupiscência da carne, (, é interessante sempre perguntar aos alunos, o que é concupiscência da carne? R: é o desejo exagerado da carne, ou a cobiça da carne, “Lioyd John”, A concupiscência da carne Simboliza a vida dominada pelos desejos, com pouco respeito por nós mesmos e por outras pessoas, a ponto de usa-las como coisas. A carne fala daquelas tentações que nos atacam de dentro para fora, São desejos sórdidos. E um apelo para viver o imediato, viver sobre o império dos sentidos). Da concupiscência dos olhos (é a cobiça dos olhos, aquilo que os olhos desejam. A concupiscência são as tentações que nos atacam de fora para dentro. É a tendência de se deixa-se cativar pela exibição externa das coisas, sem investigar os seus valores legais. Incluir o amor pela beleza separado do amor pela bondade.). E da soberba da vida (Gn 3.6; 1 Jo 2.16). (É a vaidade de possuir coisas nessa vida, vai desde cargos a bens materiais. A palavra grega que descreve soberba, que significa “alazoneia”, O soberbo é alazon. Alazon é o fanfarrão. Esta palavra na antiguidade era usada para descrever charlatães que faziam propaganda de produtos falsos.). Isso envolve muitos tipos de pecado como sensualidade, luxúria, busca desenfreada por possessões ilícitas, obsessão pelo poder, ostentação esnobe (existe um movimento crescente entre os jovens da atualidade na região sudeste do Brasil, com o nome de “ostentação”. Difundido por músicas e passando a ideia de ostentar a posse de bens). E orgulho. Esse mal continua no gênero humano desde a sua queda (se refere ao pecado de Adão no Éden. Na Queda o ser humano teve sua natureza alterada, e passou a não ter controle sobre as concupiscências carnais). Até a atualidade.

            Com base em Ex. 20.17, é possível identificar vários tipos de cobiças: bens materiais, tais como carros luxuosos, e mansões bem localizadas. A indústria da beleza faz também com que as pessoas desejam possuir homens e mulheres com corpos esculturais. Há uma tendência à insatisfação, ninguém fica feliz com o último veículo que adquiriu, logo após colocá-lo na garagem, lamentam não ser igual ao do vizinho. Há aqueles que não se satisfazem com seu cônjuge, estão sempre em busca da mulher do próximo, resultando em adultério (Mt. 5.28). Em relação aos bens materiais, a igreja conseguiu institucionalizar a cobiça, denominando-a de prosperidade, que na verdade é ganância. Muitos crentes, influenciados pela teologia da ganância, pedem para satisfazer seus desejos descabidos (Tg. 4.13). As promessas alusivas à Israel, e que se concretizarão no Milênio, estão sendo tomadas individualmente por alguns crentes, que arrogam ser proprietários das “bênçãos” de Deus.   (Ev. José Roberto).

 

2. Objetivo.

O propósito divino é estabelecer limites à vontade humana, (é permitir a pessoa desejar somente o que é lícito ser desejado). Para que haja respeito mútuo entre as pessoas e seus bens. Muitos outros vícios acompanham a cobiça, como lascívia, (é a propensão aos deleites, prazeres carnais, conduta ultrajante, pensamentos ou atos totalmente imorais que induzem a sexualidade). Concupiscência, inveja e avareza, entre outros (Gl 5.20,21; Tg 4.2). Não pode haver paz num contexto como esse. (Há muitas pessoas no mundo que se entregam a esses desejos, e por isso surgem aqueles que cometem atos terríveis como estupro, pedofilia, etc). É necessário que cada pessoa se controle para viver uma vida virtuosa, (A uma necessidade de se ter um o fruto do espirito, “temperança ou domínio próprio”).  E isso é fundamental na construção de uma sociedade justa e feliz. Melhor é o que domina seu espírito do que o que toma uma cidade (Pv 16.32). Nós levamos vantagem por termos Jesus e o Espírito Santo (Gl 2.20; 5.5). (Isso é uma grande verdade, mas até mesmo os crentes precisam tomar providências para não serem pegos pela cobiça, sabemos que nem todos na igreja estão atentos a isso. Para que o crente possa se controlar ele deve estar cheio do Espírito Santo de Deus e seguindo as Palavras de Jesus).

 

 

3. Contexto.

Há algumas variações entre os dois textos (Êx 20.17; Dt 5.21). A ordem das cláusulas está invertida. Em Deuteronômio, aparece um sinônimo do verbo "cobiçar" e acrescenta-se a palavra "campo". Isso mostra que o formato de Êxodo está adaptado ao estilo nômade (nômade é a característica de um povo que não está em um local fixo, mas peregrina de lugar em lugar. Dessa forma não precisava mencionar a palavra “campo”, pois esse texto foi escrito para a realidade do deserto). De vida de Israel no deserto, ao passo que Deuteronômio é o modelo para o país (o livro de Deuteronômio foi escrito pouco antes de Israel adentrar a terra prometida, por isso nele está contido a repetição das leis, dentro de um novo contexto, o de uma pátria). Prestes a ser estabelecido na terra de Canaã.

 

4. Esclarecimento.

Os católicos romanos e os luteranos (é o segmento protestante originado com Martinho Lutero. A reforma luterana não derrubou todos os dogmas católicos, apenas protestou contra os mais gritantes). Dividem em dois o décimo mandamento: "Não cobiçarás a casa do teu próximo", um; e "Não cobiçarás a mulher do teu próximo" (Êx 20.17), dois. Enquanto essas sentenças são lidas como mandamentos distintos, eles consideram "Não terás outros deuses [...]" e "Não farás para ti imagem de escultura [...]" como um único mandamento. Na soma permanecem os dez mandamentos. (Dessa forma o decálogo tem dez mandamentos tanto para os católicos e protestantes luteranos como para o restante dos cristãos de outras denominações). Ambos mantiveram a tradição catequética medieval desde Agostinho de Hipona. (Se refere a catequese que prevaleceu durante todo o período medieval e que foi desenvolvida por Agostinho, bispo de Hipona, o mais proeminente teólogo da igreja Católica). Nós seguimos o sistema das igrejas reformadas, que vem dos judeus e é anterior a tudo isso (cf. Flávio Josefo. História dos Hebreus. Edição CPAD, pp.165-66).

 

II. Cobiça

1. Significado.

O verbo hebraico hamad indica o ato de desejar aquilo que é gerado pela emoção, (O verbo cobiçar, nesse mandamento, é chamad e expressa o desejo desenfreado de possuir algo ou alguém. Sem que haja uma necessidade ou algum motivo plausível, apenas para obter algo ou para se destacar dos demais).

 Que começa com a impressão visual pela coisa ou pessoa desejada. (Mateus 6.22,23). Tudo isso se resume a "desejar, tentar adquirir, almejar, cobiçar". O termo é usado para "encontrar prazer em" (Is 1.29; 53.2). Hamad aparece duas vezes aqui no décimo mandamento (Êx 20.17). A Septuaginta traduz pelo verbo epithymeo, literalmente, "fixar desejo sobre"; de epi, "sobre", e thymos, "paixão, ira". O termo em ambas as línguas pode se referir a coisa boa ou coisa má, dependendo do contexto (Mt 5.28; 13.17). O princípio da meritocracia tem seu lado positivo e negativo, é preciso ter cautela para não assumi-lo cegamente. Há aqueles que por acharem que merecem o que têm, defendem que podem desejar o que quiserem. Essa atitude é incitada pelos meios de comunicação, principalmente através da propaganda, para alimentar o consumo desenfreado.  Mas Jesus advertiu em relação ao pecado da cobiça, listando-o entre outros, tais como roubo, assassinato e adultério (Mt. 7.21,22). Entre aqueles que ficarão fora do reino de Deus, apresentados por Paulo em I Co. 6.9,10 estão os cobiçosos. Há exemplos bíblicos de problemas causados individualmente e coletivamente por causa da cobiça, as mais conhecidas são a de Acã  (Js. 7.21) e Acabe (I Rs. 21.1-3).

 

2. Cobiçar.

Desejar o que pertence a outro é o pecado que o décimo mandamento condena. O Novo Testamento menciona esse último mandamento do Decálogo (Rm 7.7; 13.9). Trata-se de cobiçar a casa do outro, a mulher do próximo e em seguida o mandamento inclui servo e serva, boi e jumento, e termina com as palavras "nem coisa alguma do teu próximo". (assim fica generalizado para sabermos que se deve alimentar desejos sobre nada que pertença a outra pessoa).

 A cobiça é o desejo excessivo de possuir aquilo que pertence ao outro. A descrição deixa claro que não se trata de simplesmente almejar uma casa ou um boi, mas d e desejos incontroláveis de possuir a casa e o boi que já tem dono, e isso por meio ilícito (At 20.33; 1 Co 10.6; Tg 4.2). É o mesmo que roubar (Mq 2.2). No contexto do Novo Testamento, o desejo por possuir cada vez mais é uma demonstração de carnalidade, e mostra ausência do fruto do Espírito, considerando que um dos seus aspectos é o autocontrole (Gl. 5.16-22). Apelando mais uma vez a Tiago, sabemos que uma vez que a pessoa cultiva esse pecado no coração, o final será a ruína, que gera a morte (Tg. 1.14,15). Mas há aqueles, inclusive nas igrejas, que acham normal cobiçar, gostariam de estar na lista dos mais ricos da Revista Forbes. Paulo, no entanto, adverte que aqueles que querem ser ricos caem em tentação, em concupiscências loucas, que levam à perdição (I Tm. 6.9).

 

3. O texto paralelo.

Como ficou dito antes, o décimo mandamento em Deuteronômio não segue rigorosamente o registro de Êxodo. Mas isso não altera o sentido da mensagem. O segundo verbo empregado para "cobiçar" é awah, que significa "desejar ardentemente, ansiar, almejar, cobiçar". Aparece ao lado de hamad (Gn 3.6) e, como termo alternativo, em "não cobiçarás a mulher do teu próximo" (Dt 5.21). A Septuaginta traduz os dois verbos igualmente por epithymeo. cobiça pode ser definida como o desejo desordenado de adquirir coisas, posição social, fama, proeminência secular ou religiosa, etc. Pode incluir a tentativa de apossar-se do que pertence ao próximo. A cobiça geralmente aumenta com a idade, ao invés de diminuir, dando origem a certo número de males. A cobiça promove a alienação de Deus, a opressão e a crueldade contra o próximo, a traição e as manipulações e desonestidades de toda espécie. £ um dos principais fatores por detrás de todas as guerras.

 

III. A VINHA DE NABOTE

 

1. Proposta recusada.

O relato bíblico do confisco criminoso da vinha de Nabote é um dos mais chocantes da Bíblia (isso devido ao fato de Nabote ter sido morto pela estratégia maligna de Jesabel. De qualquer forma fica o exemplo de Nabote em defender a herança de sua família). E serve como amostra do que a cobiça é capaz de fazer. A vinha de Nabote era uma propriedade vizinha ao palácio do rei Acabe, em Samaria. O rei apresentou uma proposta (uma proposta do rei era como uma obrigação. O rei poderia determinar que Nabote vendesse, porém ele não podia fazer isso porque Nabote lembrou para ele aquela vinha era a herança, pois estava vinculada a terra que sua família recebeu pela lei, e nisso nem o rei poderia mexer). De compra ou troca aparentemente justa. Mas Nabote recusou a oferta do rei: "Guarde-me o SENHOR de que eu te dê a herança de meus pais" (vv. 1-3). Havia nessa recusa uma questão familiar, cultural e religiosa. A propriedade era um bem sagrado que não se transferia definitivamente para outra família (Lv 25.23-25; Nm 36.7).

 

2. O direito de propriedade.

O rei ficou "desgostoso e indignado [...] deitou-se na sua cama, e voltou o rosto, e não comeu pão" (v. 4). O rei Acabe adoeceu, pois a cobiça por algo que não lhe pertencia o havia dominado. A Bíblia diz que a medida da impiedade de Acabe se completou quando ele se casou com Jezabel, uma princesa fenícia de origem pagã, devota de Baal. Ela era filha de Etbaal, rei de Sidom (1 Rs 16.29-32). Jezabel não respeitava o sagrado direito de propriedade estabelecido por Deus na lei de Moisés. Ela não hesitou em elaborar um plano criminoso para condenar Nabote à morte e confiscar sua vinha (vv.9,10).

 

3. O pecado de Acabe e Jezabel.

O plano de Jezabel funcionou com a conivência do marido. Envolveu a elite da sociedade e a corte palaciana, o que por si só mostra que a sociedade de Samaria estava completamente dominada, pois o texto menciona "anciãos e nobres" corrompendo falsas testemunhas (1 Rs 21.8-10). A acusação foi a seguinte: "Blasfemaste contra Deus e contra o rei" (v.10). Agora, Nabote devia ser "legalmente" apedrejado até a morte por ter se recusado a negociar sua propriedade com o rei. As duas testemunhas davam consistência legal ao processo (Lv 24.10-16; Dt 17.6). plano de Jezabel (21.5-16). A consciência de Jezabel, de Tiro, não tinha sido desenvolvida pelas tradições israelitas e pelo respeito aos direitos alheios. Como Acabe não se apossou imediatamente da vinha de Nabote, uma coisa que dificilmente seria capaz de entender (7), ela continuou com seu plano diabólico. Os filhos de Belial (10) seriam homens desonestos. Nunca foi exposta a falsa acusação de blasfêmia levantada contra Nabote perante a assembleia dos anciãos e dos nobres. Este sincero israelita foi apedrejado de acordo com a lei (13; cf. Lv 24.13-16), sob o testemunho de duas pessoas que teriam presenciado a suposta ofensa (cf. Dt 17.6,7). Com a eliminação de Nabote, Acabe tomou posse do jardim (15-16) que, sem dúvida, havia perdido grande parte de seus antigos atrativos.

 

4. O casal não contava com uma testemunha verdadeira.

Estava tudo acabado e benfeito social e juridicamente. Ao saber da notícia, Acabe ficou curado de sua enfermidade e foi tomar posse da vinha de Nabote (vv. 15, 16). Eles violaram o sexto mandamento, "não matarás"; o oitavo, "não furtarás"; o nono, "não dirás falso testemunho contra o teu próximo"; e o décimo, "não cobiçarás" (Dt 5.17, 19-21). Isso sem contar os três primeiros mandamentos que já vinham violando, com sua idolatria, desde o princípio. Mas Acabe e Jezabel não contavam com uma testemunha que sabia de tudo e tinha autoridade para se vingar dessas barbaridades (1 Rs 21.17-19).

 

CONCLUSÃO

O triste episódio de Acabe se repete ao longo da história. Que Deus nos livre de todas essas maldades. A lei não proíbe o desejo em si, mas o desejo daquilo que pertence a outro. Não é pecado desejar bens e conforto, as coisas boas de que necessitamos na vida. Na verdade, viver é desejar. Desejar uma casa é mais natural do que respirar, mas para isso é necessário trabalhar e fazer economias até conseguir a realização do seu desejo com ajuda de Deus.

Pastorcard”gmail.com

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