27 de Julho de 2014
Gerados Pela
Palavra da Verdade
TEXTO ÁUREO
"Sendo de novo gerados, não de semente
corruptível, mas da incorruptível,
pela palavra de Deus, viva e que permanece para
sempre"
(1 Pe 1.23).
VERDADE PRÁTICA
Somente aqueles que foram gerados pela Palavra da Verdade são guiados
pelo Espírito Santo.
HINOS SUGERIDOS 50, 106, 128
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LEITURA
DIÁRIA
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Segunda - 1 Pe 4.12,13
Alegrai-vos
com a provação
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S
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Terça - Lm 5.21
Nossa oração
pelo perdão
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T
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Quarta - Jo 3.3
Novo
nascimento e Reino de Deus
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Q
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Quinta - 1 Jo 5.4
A vitória
sobre o mundo
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Q
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Sexta - 2 Co 6.2
Hoje é dia de
salvação
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S
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Sábado - 1 Tm 2.4
Deus a todos
quer salvar
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S
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Tiago 1.9-11,16-18
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INTERAÇÃO
Deus pode fazer o mal? O contexto da epístola
de Tiago mostra que Ele é bom e, portanto, a sua sabedoria só pode fazer o
bem, jamais o mal. Nele, não há variação de bondade e malignidade; de luz ou
trevas. O nosso Pai Celestial decidiu de uma vez por todas, em Jesus, fazer o
bem para reconciliar o mundo consigo mesmo. Por isso, a sabedoria de Deus é
pura, bondosa, benigna, humilde, cordata, temperante, etc. Porque Ele é bom!
Prezado professor, que a bondade de Deus inunde a sua vida e a dos seus
alunos. Que eles decidam amar o próximo como o nosso Pai o ama.
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Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar a relação entre os pobres e os ricos da igreja.
Defender a verdade que Deus só faz o bem.
Compreender que os filhos de Deus são as primícias dentre as criaturas.
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ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir o primeiro
tópico da lição sugerimos mais uma leitura dos versículos 9-11 do primeiro capítulo de Tiago. Logo em
seguida, explique aos alunos que à luz das Escrituras, apesar de o pobre ser
marginalizado pela sociedade cuja cultura predominante é a de "ter"
e não de "ser", ele é convidado a gloriar-se em Cristo pela sua
nova posição de filho de Deus. Enquanto o rico, no encontro com o Evangelho
de Cristo, é convidado por Cristo a se humilhar para compreender a natureza
passageira da sua riqueza. Sabendo assim acerca da sua missão de suprir o
pobre necessitado. Conclua o tópico afirmando que Deus é o Senhor dos pobres
e dos ricos.
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Na lição de hoje vamos estudar acerca da qualidade relacional da igreja(se refere à qualidade de
relacionamento dos irmãos em Cristo entre si) nos diversos níveis de interação entre
pessoas geradas pela Palavra. Veremos a Epístola de Tiago apontando as distorções sociais ( são
as distorções que ocorrem no meio da sociedade. Os desrespeito aos pais, a
inversão de valores, o anarquismo e diversos outros). que podem existir em um
ambiente eclesiástico ou de convivência entre irmãos. A nossa perspectiva é a
de que possamos nos relacionar com o outro independente da sua condição
econômica e social. Ligados, sobretudo, pelo
Evangelho (o evangelho é o
ponto em comum entre os irmãos em Cristo. Independente das diferenças que há
entre nós, devemos ter relacionamentos cristãos com nossos irmãos em Cristo.
1. Os pobres na Igreja do primeiro século.
Do ponto de vista
social, a pobreza exclui o ser humano dos direitos básicos necessários à sua
subsistência. Não é difícil reconhecer que a Igreja do primeiro século era
constituída por duas classes sociais: a dos pobres e a dos
ricos, (é bom lembrar que era muito mais difícil ser pobre
na época da igreja apostólica do que atualmente, devido à falta de assistência
do estado). tendo evidentemente mais pobres em sua
composição. Uma vez que não podemos fazer acepção de pessoas (Rm 2.11; Cl 3.11),
os pobres daquela época, que foram gerados pela Palavra e inseridos no
corpo de Cristo - a Igreja - tinham
motivos de alegrar-se no Senhor, pois além do novo nascimento, eles eram acolhidos pela igreja local (Gl 2.10). (a
igreja em Jerusalém vivia no modelo de comunidade, quando alguém se convertia
entrava para a comunidade dos santos e ali, caso tivesse bens, vendia-os e
davam para a comunidades e aqueles que nada tinham eram acolhidos nessa
comunidade.
Atos 4:32-34).
2. Os ricos na Igreja Antiga.
Por vezes, os ricos são identificados na
Bíblia como judeus proprietários de muitos bens e que negligenciavam as obrigações (aos
ricos haviam muitas obrigações no que tange a cuidar dos pobres, na verdade não
se deve generalizar, porque nem todos os ricos deixavam de cumprir suas
obrigações como cidadãos dessa classe. (Alguns ricos que eram bons exemplos:
Abraão, Isaque, Jacó, Jó, Ló, Boaz e outros).
que pesam sobre os que
desfrutam de tal condição (Lv 19.10; 23.22,35-55;
Dt 15.1-18; Is 1.15-17; Mq
6.9-16; 1 Tm 6.9,17-19). Por cuja razão, e pelas suas atitudes,
eles eram frequentemente repreendidos pelas Escrituras (Am 3.10; Pv
11.28; 1 Tm 6.17-19; Lc 6.24; 18.24,25). Os ricos e abastados têm a tendência a desenvolverem a arrogância, (“arrogância” é o contrário de humildade, seria a
falta de humildade. (A arrogância acumula os outros sentimentos como a inveja,
altivez, presunção, vaidade, etc).
a autossuficiência e a postura de senhores poderosos, (a postura é um elemento essencial, pois às vezes, o
indivíduo não disse nada demais e nem agiu arrogantemente, mas a postura dele
pode transmitir a imagem de arrogante).
que pensam poder comprar
as pessoas a qualquer preço. As Escrituras são claras
em afirmar que o Reino de Deus não pode ser comprado por dinheiro algum. (alguns crentes que
possuem dízimo elevado acabam pensando que podem viver de qualquer maneira,
trazendo escândalo para a igreja.
É possível o irmão rico
ser gerado pela Palavra e tornar-se um filho de Deus? Sim, claro (Lc 18.25-26). Porém, ele pode encontrar maior dificuldade (isso é fato, é bem mais difícil para alguém que
possui muitos bens, se desprender deles do que aqueles que possuem pouco, a
começar pelo cálculo do dízimo).
para desprender-se de suas riquezas (Mt 19.23-26, cf. v.11).
É imprescindível que os mais abastados compreendam que após entregarem-se a
Cristo, obedecerão ao mesmo Evangelho a que os irmãos pobres submetem-se. Aqui,
torna-se ainda mais clara a verdade bíblica: para Deus não há acepção de
pessoas (Rm 2.11; Cl 3.11).
3. Perante Deus, pobres e ricos são iguais.
A igreja local deve
receber a todos no espírito do Evangelho, isto é, como membros da família de
Deus, pois através da salvação em
Cristo, independentemente da condição (Jesus é a razão pela qual todos são aceitos diante
de Deus, Seu sacrifício não foi dirigido a uma classe e nem a um povo somente.
social, todos têm a Deus como Pai (Rm 8.14), e a Jesus como irmão (Lc 8.21). Somos coerdeiros, (coerdar significa herdar juntamente).juntamente com Cristo, de uma herança eterna (1 Pe 1.4), pertencentes à santa família de Deus (Ef 2.19) e cidadãos de um reino imutável (Hb 12.28). Na família de Deus há lugar para todo ser humano justificado por Cristo. Portanto, o irmão pobre e o irmão rico não devem se envergonhar de suas condições sociais. Se o Evangelho alcançou seus corações, o rico saberá biblicamente (através da Bíblia toda pessoa tem a forma de viver diante dos homens e de Deus). Não adiante buscar nos livros seculares ou ficar simplesmente copiando as outras pessoas de sucesso, é necessário que cada pessoa busque sua orientação na Palavra.
social, todos têm a Deus como Pai (Rm 8.14), e a Jesus como irmão (Lc 8.21). Somos coerdeiros, (coerdar significa herdar juntamente).juntamente com Cristo, de uma herança eterna (1 Pe 1.4), pertencentes à santa família de Deus (Ef 2.19) e cidadãos de um reino imutável (Hb 12.28). Na família de Deus há lugar para todo ser humano justificado por Cristo. Portanto, o irmão pobre e o irmão rico não devem se envergonhar de suas condições sociais. Se o Evangelho alcançou seus corações, o rico saberá biblicamente (através da Bíblia toda pessoa tem a forma de viver diante dos homens e de Deus). Não adiante buscar nos livros seculares ou ficar simplesmente copiando as outras pessoas de sucesso, é necessário que cada pessoa busque sua orientação na Palavra.
o que fazer com a sua riqueza. E o pobre, de igual
forma, como viverá sua pobreza. O importante é que Cristo em tudo seja exaltado!
SINOPSE DO TÓPICO (1)
Na igreja
do primeiro século, pobres e ricos eram acolhidos em amor.
1.
Não erreis (v.16).
Com essa advertência o meio-irmão (lembrando que Tiago e Judas eram filhos de Maria
com José, por isso são chamados de meio-irmão de Jesus).
do Senhor não está afirmando a doutrina da "santidade plena" (seria a natureza santa semelhante a dos anjos).
ou perfeccionista: a de
que o homem, uma vez remido, não mais
pecará. não deve ser confundido com a predestinação
fatalista que afirma: “uma vez salvo, salvo para sempre”.
Tal
palavra tem como propósito conclamar o crente a não dar ouvidos à
"voz" da concupiscência carnal. (a
concupiscência é o desejo exagerado da carne. A concupiscência é a arma que
Satanás usa para atacar o ser humano). Recapitulando a mensagem
dos versículos 12 a 15, que tratam do tema da tentação, os
versículos 9 a 11 formam uma introdução ao tema da tentação,
ao passo o que versículo 16 é uma advertência para os crentes não se curvarem
aos desejos imorais e infames do mundo, pois Deus é a fonte de tudo o que é
bom. Logo, não podemos dar crédito àquilo que é mau.
2. Todo dom e boa
dádiva vêm de Deus.
Um dom de Deus, como a
sabedoria que torna uma pessoa espiritualmente madura (v.4), não pode ser recebido pelo crente através de esforço humano. (lembrando que a sabedoria a que se refere aqui é a
espiritual, pois o conhecimento humano para uma sabedoria puramente racional se
adquire a base de muito esforço, mas caso você não concorde com isso pode
passar simplesmente dessa forma: a sabedoria se consegue sem esforço humano,
mas o conhecimento se conquista com muita disciplina e persistência). Quem o distribui é Deus.
Este dom é fruto da graça do Pai para nós. Num tempo onde o ascetismo religioso (é
a ideia de sacrificar a própria natureza em prol de uma posição espiritual mais
elevada. Seria a prática demasiada de jejuns, vigílias, montes, etc. Nem o
monte, nem o jejum é errado, mas se for feito com exagero pode prejudicar a
família e a vida espiritual). tende a tirar o foco da
glória de Deus (muitos acreditam que a espiritualidade vem dessas
coisas e passam a buscar isso mais do que a fazer a vontade de Deus. Alguns
passam dias no monte, enquanto a Bíblia manda mostrarmos nossas boas obras
diante dos homens).
e da sua benignidade, tornando o ser humano "digno" do céu, (o ser humano não é digno do céu, é
Jesus quem o justifica. Porém quando a pessoa passa a focar mais na prática de
obras ela começa a se achar digno devido a seu trabalho árduo).
precisamos lembrar que a
nossa vida espiritual não depende de disciplinas humanas para receber dádivas
de Deus. Depende de um relacionamento livre, espontâneo e sincero com o Pai das
Luzes mediante o seu Filho, Jesus Cristo, e na força do Espírito Santo.
3. A origem de tudo
o que é bom está no Pai das Luzes.
Ao escrever que "toda boa dádiva e todo
dom perfeito vêm do alto", Tiago declara que apenas as boas virtudes vêm
de Deus. Não há sombra de variação no Pai das Luzes, (ao
que parece somente Tiago se refere a Deus dessa forma, é compreensível por
ter sido Deus quem formou a luz). isto é, nele não há momentos de trevas (aqui está uma clara comparação entra a natureza
humana e a divina. Mostrando que a divina é imutável, enquanto o homem é
mutável).
e outros de luzes. Só há
luz. Ele não muda e é bom! Não faz o mal aos seus filhos (Lc 11.11-13). Infelizmente, muitos têm uma visão turva de Deus “turvo é qualidade do que está escurecido, opaco,
impedindo a transparência”. Assim está a visão de muitos em relação a Deus,
eles vêem Deus como um pai cruel que está sempre disposto a disciplinar com
rigor os seus filhos.
como se Ele fosse um carrasco pronto a castigar-nos
na primeira oportunidade. Não devemos falar sobre o Pai desta maneira,
lembremo-nos do ensinamento joanino (se
refere ao ensinamento do apóstolo João). que fala sobre sermos
defendidos e advogados por Jesus, o Filho de Deus (1
Jo 2.1,2).
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Tudo
o que é bom vem de Deus, pois nele não há momento de bondade e maldade. Ele é
sempre bom!
1. Algo
que somente Deus faz.
A regeneração (é
a doutrina que firma que a alma humana é regenerada à posição que estava antes
da Queda De acordo com essa doutrina a pessoa se torna uma nova criatura ao
aceitar a Cristo de coração e evidencia isso nas obras).
é um milagre proveniente do Pai das Luzes, (a
regeneração é o grande milagre que Deus opera no homem Muitas vezes esperamos
um grande sinal miraculoso, mas o maior milagre é a salvação de uma alma).
segundo a sua vontade
(v.17). Foi Ele que nos gerou pela
Palavra da Verdade. Ser gerado de novo é uma ação realizada exclusivamente pelo
Pai das Luzes através do Santo Espírito. Ele limpa o homem dos seus pecados (Is 1.18), dando-lhe perdão e implantando lhe um novo caráter. (caráter é a característica que define a
personalidade de alguém, a mudança do caráter humano é o grande diferencial
nessa obra de regeneração, pois o homem que antes tinha uma má índole agora
passa a ter uma boa índole).
Aqui, acontece o que o nosso Senhor falou aos
seus discípulos: "Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o
amará, e viremos para ele e faremos nele morada" (Jo 14.23). O Pai é a fonte de nossa vida
espiritual (Jo 1.12,13).
2. A
Palavra da verdade.
Naqueles dias, parte da igreja estava
dispersa, sofrendo muitas tribulações. Para superá-las era preciso uma
inabalável convicção de que, apesar das lutas, ela não havia deixado de ser as primícias do Senhor entre as criaturas. (se refere à colheita dos primeiros frutos. O melhor
da terra, e não o resto. Assim Deus vê a Sua Igreja). Por esse motivo, Tiago enfatiza a expressão
"Palavra da Verdade". Fomos gerados e enxertados pela Palavra “enxertado” em agricultura é aplicar um ramo de uma
planta em outra, misturando as naturezas. O judeu conhecia muito bem essa
terminologia e por isso Tiago afirma que a Palavra foi enxertada em nós,
passando a fazer parte da nossa natureza. Paulo afirmava que fomos enxertados
na natureza de Cristo. Romanos
11.24
que salva a nossa alma (v.21).
Assim, a despeito de todas as circunstâncias difíceis da vida, podemos aplicar
essa verdade afirmando que somos filhos de Deus, as primícias entre as
criaturas do Senhor.
3. O propósito de Deus.
A salvação é a maior bênção de Deus para a humanidade. (muitos ministérios deturparam essa verdade,
pregando a aquisição de coisas materiais como sinal de vitória). O propósito divino não é primeiramente abençoar o crente com bênçãos materiais, (professor(a),
seja enfático e decisivo, se alguém pensa que Deus está querendo deixar seus
filhos ricos, está “diabolicamente” enganado).
mas fazer dele primícias de suas criaturas: os
salvos pela graça mediante a fé (Ef 2.8).
No Antigo Testamento, as primícias eram a colheita do melhor fruto (Lv 23.10,11
cf. Êx 23.19; Dt 18.4). Ao referir-se às primícias, Tiago
dizia aos primeiros irmãos, notadamente judeus, que eles foram escolhidos como
primícias do Evangelho. Os primeiros de muitos outros que Deus havia começado a
colher. Alegre-se no Senhor! Você faz parte das
primícias (aqui
o comentarista está falando diretamente a nós, quer dizer que depois de nós
virão muitos outros).
da sua geração. Escolhido por Deus e nomeado por Ele
para proclamar as virtudes do Senhor neste mundo
A partir
da promessa da salvação, Deus colhe as suas primícias (os salvos) dentre as
criaturas.
Inseridos no processo de aperfeiçoamento espiritual, (é
o processo no qual vamos melhorando a cada dia, crescendo na graça e no
conhecimento).
sofremos os mais diversos tipos de provações,
independentemente de nossa posição social, econômica e cultural. Tais situações
aperfeiçoam-nos e amadurecem-nos como pessoas. Quando alguém é gerado pela
Palavra da Verdade, ele é chamado pelo Pai a viver o Evangelho em fidelidade. (é
viver o Evangelho de forma fiel, não enganando as pessoas se mostrando ser
aquilo que não é, e nem se enganando a si mesmo). Não podemos nos esquecer
do nosso maior desafio: fazer o Evangelho falar num mundo dominado por relacionamentos distorcidos. (essa é uma característica dos relacionamentos do
mundo atual, As pessoas confundem o que é colega ou amizade verdadeira,
atualmente todos são contatos).
Somo o Corpo de Cristo,
a Igreja de Deus: a coluna e firmeza da verdade (1
Tm 3.15).
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOI
Subsídio Histórico-Cultural
"Mas glorie-se o
irmão abatido na sua exaltação, e o rico, em seu abatimento (1.9,10).
A primeira palavra é hypsos, 'exaltação'. A segunda é tapeinosis,
'humildade/humilhação'. O perigo da pobreza é que uma pessoa pode invejar os
ricos e sentir-se inferior, ao passo que o perigo da riqueza é que uma pessoa
pode tornar-se orgulhosa e arrogante. Cada perigo é equilibrado pela
perspectiva da vida, que é modelada pela fé. O pobre encontra conforto e
identidade na percepção de que em Cristo ele foi exaltado até a posição de um
filho de Deus. O rico recupera a humildade ao contemplar o fato de que a
riqueza material é passageira, e que para vir até o Senhor ele abandonou a
dependência de suas posses, aproximando-se de Deus como um homem necessitado,
procurando a salvação que está enraizada na graça" (RICHARDS, Lawrence
O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2007, p.513).
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII
Subsídio Teológico
“O Nascimento através da Palavra (1.17-18).
Nesse capítulo de abertura, ao insistir que 'Toda boa dádiva e todo
dom perfeito vêm do alto' (v.17),
Tiago está realçando dois pontos cruciais de seu argumento.
Deixa claro que um 'dom perfeito', tal como a sabedoria, necessário
para tornar uma pessoa 'madura' ('madura' em 1.4
e 'perfeita' em 1.17 são traduções
da mesma palavra grega, teleios), não pode ser recebido através do esforço
humano, pois este vem somente de Deus.
Ao afirmar que 'todos' esses dons têm sua origem em Deus, Tiago está
também declarando sua convicção de que somente bons dons vêm de Deus. Quando
diz que Deus é o 'Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de
variação', está provavelmente fazendo uma alusão a fenômenos astronômicos,
tais como eclipses lunares ou solares, ou às fases da lua. Pode-se confiar
que cada dom de Deus será bom e não resultará em qualquer tentação ou
provação (1.13 e comentários).
A vontade de Deus difere da humana não só em sua perfeita bondade,
mas também em seus efeitos. Enquanto a vontade humana, pela sua inclinação ao
mal, originária de nossa natureza pecaminosa, leva a ações que irão ao final
resultar em morte, a vontade de Deus leva à vida. Na verdade, Tiago estabelece
o contraste desses diferentes resultados por meio de paralelos entre os
processos de três estágios que se iniciam com a vontade humana e a
divina" (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário
Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004,
p.1666).
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Ascetismo: Doutrina de pensamento
ou de fé que considera a ascese, isto é, a disciplina e o autocontrole estritos
do corpo e do espírito, um caminho imprescindível em direção a Deus, à verdade
ou à virtude.
Joanino: Referente ao Evangelho
de João.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PFEIFFER, Charles F.;
VOS, Howard, F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
RICHARDS, Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador
Cristão CPAD
nº 59, p.38.