sábado, 16 de novembro de 2013

LIÇÃO 07 – CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HUMILDADE - 4º TRIMESTRE 2013
(Pv 8.13-21)
INTRODUÇÃO
Uma das principais características dos Provérbios de Salomão são os contrastes. Em todo o livro, encontramos as diferenças entre o sábio e o tolo; o prudente e o insensato; o trabalhador e o preguiçoso, dentre outros. Nesta lição, estudaremos um dos principais temas contrastados nos Provérbios: arrogância e humildade, onde veremos as definições das palavras, de acordo com os termos originais; alguns exemplos bíblicos de pessoas arrogantes e de pessoas humildes; e um breve resumo dos ensinos acerca desses dois temas.
I – DEFINIÇÃO DE ARROGÂNCIA E HUMILDADE
1.1 Arrogância. Aurélio define arrogância como: “orgulho que se manifesta por atitudes altivas e desdenhosas”. O termo deriva-se do hebraico zadôn e significa “altivez”, “orgulho” ou “soberba” (Ml 3.15; 4.1; Sl 119.51,69,78,122; Jr 43.2). O orgulho é um pecado (Pv 21.4) e é abominável diante de Deus (Pv 6.16). No NT o termo é alazonia, que é traduzido por “soberba” (I Jo 2.16) ou “orgulho” (I Tm 3.6). O orgulho foi o principal fator na queda de Lúcifer (Is 14.12) e é uma das características dos ímpios nos últimos dias (II Tm 3.2).
1.2 Humildade. Segundo o dicionário Aurélio, humildade significa: “ausência completa de orgulho, rebaixamento voluntário por um sentimento de fraqueza ou respeito; praticar a humildade, modéstia, pobreza”. O termo deriva-se do hebraico ãnãw, que quer dizer “humilde” e ãnãwâ que significa “humildade” (Jó 22.29; Sl 10.12; 138.6; Pv 11.2; 14.21; 15.33; 16.19; 18.12). Nas páginas do Novo Testamento o termo é tapeinos, que significa “humilde” (Mt 11.29; Lc 1.52; Rm 12.16; II Co 7.6; Tg 4.6; I Pe 5.5). A humildade está associada a uma consciência de que tudo que temos ou somos vem do Senhor. Por isso, o livro de Provérbios nos exorta a trilhar o caminho da humildade (Pv 15.33; 18.12; 22.4); e, o apóstolo Pedro diz que devemos nos revestir de humildade (1 Pe 5.5).
II – CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HUMILDADE
A palavra contrapor, segundo Aurélio, significa “confrontar” ou “apresentar em oposição”. Logo, contrapor a arrogância com a humildade significa confrontar esses dois sentimentos com a Palavra de Deus. Quando isto fazemos, percebemos que o primeiro é maléfico (Rm 1.30; II Tm 3.2; Tg 4.6), enquanto o segundo é benéfico (Ef 4.2; Fp 2.3; Cl 3.12); o primeiro nos assemelha ao Diabo (Ez 28.14-19; Is 14.12-15), enquanto o segundo a Cristo (Mt 11.29; Jo 13.1-12;); o primeiro precede a ruína (Pv 11.2; 16.18; 16.5), enquanto o segundo a honra (Pv 15.33; 29.23).
III - EXEMPLOS BÍBLICOS DE ARROGÂNCIA E HUMILDADE
3.1 Exemplos de arrogância.
· Lúcifer. Ele era um querubim ungido, perfeito em seus caminhos e coberto de pedras preciosas (Ez 28.13-15). Mas, elevou-se o seu seu coração por causa de sua formosura (Ez 28.17) e ele desejou ser semelhante ao Altíssimo (Is 14.12-14). Como consequência, ele foi lançado fora do Monte Santo e da presença de Deus (Ez 28.16). Ele era a estrela da manhã (Is 14.12), mas tornou-se o príncipe das trevas (Mt 12.24). Por isso, alguns teólogos costumam afirmar que o orgulho é o “pecado dos pecados”, pois foi ele que transformou um anjo no Diabo (Is 14.12-15).
· Senaqueribe. O exército assírio, depois de conquistar o Reino do Norte, subiu contra as cidades fortes de Judá (II Rs 17.6; 18.13). Senaqueribe, o rei assírio, escreveu cartas ao rei Ezequias e enviou também a Rabsaqué, seu principal oficial, a Jerusalém para persuadir os homens de Judá a desistirem de lutar (II Rs 18.17-36; II Cr 32.9-19; Is 36.2-22). Mas, Deus enviou um anjo que matou 185 mil soldados assírios, e depois, ele foi morto pelos seus próprios filhos (II Rs 18.35-37; II Cr 32.21-23; Is 37.36-38).
Nabucodonosor. Nos dias de Daniel, Nabucodonosor era o rei do maior império da época. Certa ocasião, quando ele passeava no palácio real de Babilônia, disse: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder, e para glória da minha magnificência?” (Dn 4.30). Deus, então, o sentenciou e ele foi tirado dentre os homens, passou a comer erva como os bois, o seu corpo recebeu orvalho do céu, cresceu pêlos sobre si e suas unhas cresceram como as das aves (Dn 4.33). Quando ele reconheceu que o poder e a soberania pertence única e exclusivamente a Deus, foi restabelecido o seu reino e sua glória foi acrescentada (Dn 4.35,36).
 3.2 Exemplos de humildade.
· Abraão. Quando houve a contenda entre os pastores de gado de Abraão e Ló, o patriarca disse a seu sobrinho: “Ora, não haja contenda entre mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores... Aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei para a direita; e, se a direita escolheres, eu irei para a esquerda” (Gn 13.7-9). Mesmo sendo o detentor das promessas de Deus e sendo mais velho e superior ao seu sobrinho Ló, ele permitiu que este escolhesse o seu caminho. Além disso, quando intercedeu ao Senhor por seu sobrinho Ló, ele disse que era pó e cinza (Gn 18.27).
· Daniel. Apesar de ser honrado por diversos reis em Babilônia (Dn 2.48,49; 5.29; 6.28), ele nunca se envaideceu, nem se considerou superior aos demais cativos e jamais se esqueceu de suas origens (Dn 6.10). Quando fez a oração de confissão e intercessão (Dn 9.1-22), ele confessou os pecados da nação, como se fossem dele: “Pecamos, e cometemos iniquidade, e procedemos impiamente, e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas...” (Dn 9.4-6).
· Jesus. Apesar de ser o próprio Deus, ele abriu mão de suas prerrogativas divinas para tornar-se um homem simples e humilde, limitado pelo tempo e espaço (Fp 2.5-11). Além disso, ele veio ao mundo, não para ser servido, mas, para servir (Mc 10.45) e lavou os pés dos discípulos (Jo 13.1-12). Mas, sua humildade chega ao seu ponto mais alto, quando ele sofreu as mais terríveis afrontas por parte dos escribas e fariseus, bem como dos soldados romanos, sem reagir (Mt 26.66-68; 27.28-35) e morreu como uma ovelha muda (Is 53.7). Por isso, ele pôde dizer: “aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (Mt 11.29).
IV – ENSINOS SOBRE ARROGÂNCIA E HUMILDADE EM PROVÉRBIOS
4.1 Sobre a soberba:
· “Vindo a soberba, virá também a afronta...” (Pv 11.2). A soberba conduz a afronta. A Bíblia está repleta de exemplos: Golias desafiou o exército de Israel (I Sm 17.8-10); Hamã desejou exterminar Mardoqueu e o povo judeu (Et 3.6-15); o rei Belsazar tomou vinho juntamente com seus oficiais, suas mulheres e concubinas nos utensílios da casa de Deus (Dn 5.23).
· “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Pv 16.18). O fim do soberbo é sempre trágico. Golias foi morto por Davi, um pastor de ovelhas (I Sm 17.48-54); Hamã conduziu Mardoqueu pelas ruas da cidade, gritando: “assim se fará ao homem cuja honra o rei se agrada”, e, depois, foi morto na forca que preparou para Mardoqueu (Et 6.11; 7.10); e o rei Belsazar foi morto pelos caldeus na mesma noite que bebeu vinho nos utensílios do templo (Dn 5.30).
· “Abominável é para o Senhor todo altivo de coração” (Pv 16.5). A palavra abominar deriva-se do hebraico: nã'ats e significa “desprezar”, “rejeitar”, “abominar”. Também tem o sentido de “aborrecer”, “detestar” e “odiar”. Deus abomina o orgulho porque conduz o homem a uma falsa sensação de independência, auto suficiência e superioridade aos demais; sentimentos estes, condenados na Palavra de Deus (Pv 6.17; 8.13; Ob 1.3; Lc 14.11; At 17.28; Fp 2.3).
4.2 Sobre a humildade:
· “... com os humildes está a sabedoria” (Pv 11.2). A sabedoria, de acordo com a Palavra de Deus, não consiste em palavras e discursos, e sim, no modo de viver e de pensar em conformidade com a vontade de Deus. Por isso, a sabedoria não está, necessariamente, com os filósofos, pensadores e oradores, e sim, com aqueles que praticam a Palavra de Deus, ou seja, os humildes (Pv 15.33; 16.19; 22.4).
· “... diante da honra vai a humildade” (Pv 15.33). Assim como a soberba precede a queda, a humildade precede a honra. Por isso, o Senhor Jesus ensinou que quando formos convidados a uma festa, não deveríamos ocupar os primeiros lugares, para não acontecer de chegar um convidado mais honrado que nós e tivéssemos que ceder o lugar para ele; e sim, que ocupássemos os últimos lugares (Lc 14.7-14). A Palavra de Deus nos exorta a sermos humildes e vivermos em humildade (Mq 6.8; Mt 18.14; Ef 4.2; Fp 2.3; Tg 4.6).
· “... o humilde de espírito obterá honra” (Pv 29.23). Uma das promessas bíblicas para aqueles que são humildes, é que eles obterão honra. A Bíblia está repleta de exemplos. Moisés, Gideão, Saul e Jeremias se sentiram incapazes de atender ao chamado divino; mas, Deus os honrou e os capacitou, e eles se tornaram libertador, juiz, rei e profeta de Israel (Êx 3.11-22; Jz 6.15-40; I Sm 9.21-10.27; Jr 1.6-12). O centurião, que disse que não era digno de receber Jesus debaixo do seu telhado; e a mulher cananeia, que disse a Jesus que “Os cachorrinhos também comem das migalhas” tiveram o seu pedido atendido (Mt 8.8-13; 15.21-28).
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, a soberba, o orgulho e a arrogância são sentimentos que Deus abomina. Lúcifer, Nabucodonosor, Senaqueribe, Golias, Hamã e Belsazar são apenas alguns, dos muitos exemplos bíblicos de pessoas que caíram por causa desse sentimento maléfico. Em contrapartida, encontramos nas páginas da Bíblia o antídoto contra esses sentimentos, que é a humildade. Que possamos, então, aprender com o Mestre, que é manso e humilde de coração (Mt 11.29).
REFERÊNCIAS
· CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e Filosofia. HAGNOS.
·Harris, r. LAIRD, et al. Dicionário Internacional de Teologia do AT. VIDA NOVA.
· KIDNER, Derek. Provérbios, Introdução e Comentário. VIDA NOVA.
· STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.

·VINE, W.E, et al. Dicionário Vine. CPAD

terça-feira, 22 de outubro de 2013


O RICO E LAZARO
Texto. Lc.16:19-310
Introdução
veremos hoje na parábola do rico e Lazaro sobre o preparo que cada um de nós temos que ter enquanto vivos para a eternidade.
I- AS CARACTERISTICAS DO RICO E LAZARO
1- O rico e seu tesouro terreno
A- Tesouro no hebraico “osãr” amontoar, esconder Lc.16:19
B- Veja a recomendação bíblica Sl.62:10
2- Lazaro e seu tesouro espiritual
A- Tesouro não é apenas valores materiais ou sólidos, mas também morais e espirituais Mt.6:20
B- Ainda hoje tem crentes que só possui tesouro espiritual Ef.1:7

II- DEPOIS DA MORTE O JUIZO
1- Não é purgatório, carma ou reencarnação Lc.23:43; Hb.9:27; Ap.20:15
2- Para o rico um lugar de tormento Lc.16:22,23,25,28
3- Para Lazaro um lugar de descanso Lc.19:9; 23:43; Jô.13:23

III- SEPARAÇÃO ENTRE CEU E INFERNO
1- Separa o homem de Deus Lc.16:28; Mt.27:46;25:41
2- Separa os salvos dos perdidos Lc.16:24,26
3- No céu paraíso estão os que aceitaram a Jesus Lc.23:43
4- No hades os que esqueceram de Deus Sl.9:17

IV- O CLAMOR TARDIO DO RICO
1- Indiretamente quis acusar Deus Lc.16:28,29
2- Um desprezo à palavra de Deus Lc.16:27; II Cor.11:14
3- Mostra o desprezo do homem pela palavra Lc.16:31; II Cor.4:4

Conclusão:
 Nesta parábola aprendemos quatros realidades:

1.A existência consciente após a morte, v 23. Hb 9.27

2.E uma realidade o tormento do inferno, v24.

3.A ausência de uma segunda oportunidade após a morte v, 26.

4.A impossibilidade de comunicação entres os vivos e mortos, v,26-31

sábado, 19 de outubro de 2013

“Advertências contra o adultério”


 Advertências contra o adultério

Texto Áureo: Pv 1.7  

INTRODUÇÃO

- Amado(a) professor(a), nesta fale contra o adultério e suas ciladas, admoeste os seus alunos a serem vigilantes e prudentes, para ouvirem os conselhos de sabedoria.

- “estatísticas demonstram essa triste realidade”, estatísticas são parâmetros estabelecidos a partir dos casos conhecidos, segundo os dados estatísticos, as redes sociais tem sido o local de origem da maioria dos casos de divórcios nos Estados Unidos.

- “consequências nefastas para a sociedade”, se refere a grande quantidade de filhos de pais separados que tem forte tendência de se tornarem viciados ou marginais, claro que isso não é regra.

- “efeito de tais males”, tanto a igreja quanto a sociedade em geral é constituída de famílias e quando uma família é desfeita toda a obra de Deus é afetada.

- “sexualidade é algo intrínseco”, intrínseco significa: que faz parte, que está na essência.

- “limite bem preciso”, quer dizer que a Bíblia define com precisão as regras para o casamento, bem como o que é infidelidade, onde ela surge e como ela começa.

1. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina.

- “para falar sobre o sexo”, essa foi a área mais frágil na vida de Salomão, segundo a própria Bíblia ele teve setecentas mulheres e trezentas 1 Reis 11.3, com certeza tinha experiência nessa área para dar bons conselhos.

- “uma dádiva do Criador”, atualmente o mundo perverteu demais o conceito de sexo, de forma que ele vem associado a tudo que é impuro. A difusão televisiva e a internet fazem ampla divulgação dessa forma de ver o sexo. Existe uma quantidade muito grande de conteúdo erótico ou sensual sendo produzido por esses meios de comunicação.

- “sexo algo mau ou maligno”, durante muito tempo nas igrejas, o sexo foi visto como algo extremamente perverso. Mas atualmente o assunto já pode ser discutido abertamente em pregações, seminários e palestras.

2. Uma predisposição humana.

- “aja em conformidade com estes”, lembre que os conselhos não são mandamentos, mas podem evitar muita dor de cabeça e decepção.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

- “nos parâmetros estabelecidos”, se refere ao limite para se desfrutar da sexualidade. Infelizmente existe essa predisposição humana que tem sido uma grande ferramenta para Satanás tentar os homens e mulheres de Deus, muitos são os que perderam seus ministérios. Convide os alunos a estarem vigilantes quanto a isso.

2. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE

1. Concupiscência.

- “concupiscência”, desejo exagerado da carne. Não é pecado sentir qualquer desejo carnal, mas se deixarmos a carne falar mais alto em nós, então esse desejo se tornará numa concupiscência e nos vencerá.

- “não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso”, de fato as acusações contra o Diabo tem se tornado o escape para muita gente, a pessoa assume uma posição de fraca e reporta ao inimigo a culpa que é dela.

- “cobices no teu coração”, esse conselho é iniciado pelo estágio fina, “cobiçar no coração”, mas depois o sábio fala por onde entrou, veja: “nem te prendas com os seus olhos”  entrou pela visão!

- A concupiscência inicia quando aquilo que entrou pela visão se instala em nossa mente e então passa a encher o nosso coração. Professor(a), você pode recomendar essa referência: Filipenses 4.8  

2. Carências.

 - “algo prazeroso, assim como o é beber água!”, professor(a) essa interpretação está muito alegórica, eu duvido muito que o autor tenha se referido a isso quando escreveu sobre “beber água”.

- Por outro lado, o comentarista está levantando um problema importante a ser observado. Como diz o irmão Mendes, o fato de faltar prazer na relação conjugal não justifica nunca o adultério, e está corretíssimo. Mas uma forma de ajudar a prevenir isso, além da oração e vigilância é o que recomenda o apóstolo Paulo nessa passagem:

“Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.” 1 Coríntios 7:5

 

 

3. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE

1. Perda da comunhão familiar.

- “desonra da família”, existem muitos motivos para falarmos contra o adultério, e um deles é esse: as consequências na vida do conjugue pode ser incalculável, essa pessoa se sentirá envergonhada onde tiver, não conseguirá ficar na mesma igreja onde congrega com o conjugue. Muitos são os casos de afastamento da presença do Senhor da pessoa traída e dos filhos.

- “consequências ficam”, essas consequências podem ser: perda de confiança, separação, processo de pensão judicial, alguns móveis quebrados, etc.

2. Perda da comunhão com Deus.

- “que os adúlteros ficarão de fora”, por isso entendemos que o termo “ali estão os mortos”, se refere à morte espiritual. É um alerta de que o caminho do adultério leva à morte espiritual, que é a perda total da comunhão com Deus.

- “Por isso, não flerte com a (o) adúltera (o)”, esse é um conselho prático do próprio comentarista. Flertar, significa insinuar o desejo, geralmente é expressado em olhares, mas pode ser qualquer manifestação de interesse. Fale diretamente aos alunos, caso alguém se encontre nessa situação em seu local de trabalho, na escola, na vizinhança, que busque no Senhor o escape enquanto é tempo. Existem também alguns “caras de pau” que flertam dentro das igrejas.

4. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE

1. Sexo com intimidade.

 - “relações sexuais com relativa frequência, mas sem intimidade!”, parece estar se referindo àqueles que acham que o sexo é somente a penetração e o orgasmo, não fazem as preliminares, não demonstram desejo, nem carinho, nem amor. Professor(a) se você estiver a vontade pode comentar que o sexo na vida do casal começa antes da cama. Professor(a), nesse tópico procure ser sutil, caso a tua classe seja de jovens, e largue o verbo caso seja uma classe de adultos.

 

2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina.

- “aconselha o apego à Palavra de Deus e à disciplina.”, o sábio aconselha conhecer a Palavra e ter disciplina de obedecê-la. Conhecer somente não adianta nada.

- Creio que o servo de Deus também deva se apegar a prática da oração e jejum e unido a isso tudo, ele deve ter vigilância, pois não adianta nada ter Palavra, oração, jejum e não ter vigilância.

 

CONCLUSÃO

- “natureza adâmica”, é a natureza propensa ao pecado que passou a todos os homens. Dessa forma Satanás encontra muitos recursos para tentar os filhos de Deus. E o segredo não é enfrentar a tentação e sim sair do local onde ela está ocorrendo, por isso deixo esse conselho:

“O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando.” Provérbios 22:3

- Os conselhos passados no livro de provérbio servem para nos habilitar a prever o mal, antes que ele ocorra.

PASSOS QUE UMA PESSOA A FASTA-SE DA IGREJA


SETE MOTIVOS PARA ABANDONAR SUA IGREJA

    Conversando com os “desviados” (é assim que nós os chamamos), ouvimos diversas explicações. Alguns dos motivos apresentados até que são relevantes; outros, porém, são meras desculpas. Mas, no fundo nós sabemos que “... nada pode nos separar do amor de Deus“; em outras palavras, nada é suficientemente forte para afastar da casa de Deus um verdadeiro filho de Deus.

Lucas 24.13-35

LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO!

   Porque Jesus foi tão severo com eles? Porque seus motivos para abandonar a igreja eram banais e fruto de seus corações endurecidos.

    Inacreditavelmente, estes mesmos motivos podem ser encontrados nas conversas com os “desviados”.

    As palavras de Cleopas e de seu companheiro de viagem revelam-nos toda a verdade de seus corações. Vamos analisar o texto? Vemos ver quais motivos levaram estes dois a fazer tal loucura?

1o Motivo:   Dar ouvidos à conversa fiada – vs. 13-14

   Para que alguém se converta e una-se a uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas igrejas diferentes, colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre numa hora de aflição, alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim por diante.

   No entanto, quando alguém chega a se afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de uma única pessoa. Muitas vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e que se fez seu amigo. Alguém que conversa muito ele, mas, ao invés de o encorajar, como recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.

    Repare no texto bíblico:

   “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas”.

   O que havia em Emaús? Nada! Emaús era uma aldeia tão pequena e inexpressiva, em termos históricos, que só sabemos que ela existiu por causa deste relato bíblico; mas, mesmo que Emaús fosse uma grande cidade, o quê poderia haver lá que fosse mais importante que a notícia da ressurreição? Nada! Absolutamente, nada!

    A verdade é que, enquanto a igreja estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os últimos acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois discípulos estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús. Abandonaram a igreja.

    Porque? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto bíblico relata, eles “... iam conversando” pelo caminho.

   O texto bíblico não diz quem desviou quem, mas, como a repreensão de Jesus foi muito severa e somente o nome de um deles é citado, não corremos muito risco em afirmar que Cleopas era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.

   Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas” em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus, pessoas que querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras desculpas, precisam de alguém que lhe dê ouvidos, alguém que concorde com ele e, de preferência, que saia da igreja junto com ele, para que ele se senta menos mal e culpado.

 

2o Motivo:   Cegueira espiritual – vs. 15-16

    O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare.

    “Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”.

    Eles estavam tão compenetrados em si mesmos, tão envolvidos em suas próprias desculpas e justificativas, tão convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o Cristo ressurreto que caminhava com eles.

   Imaginem o ridículo da situação. Iremos ver, logo adiante, que eles não aceitaram a notícia da ressurreição. Provavelmente estavam dizendo: Esta coisa de ressurreição é coisa de louco! É histerismo coletivo! E, ali ao seu lado, estava aquele de quem eles estavam falando.

    Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias?”.

   As pessoas que abandonam o Caminho encontram-se em condições espirituais semelhantes, isto é, cegos. Estão tão preocupadas consigo mesmos que, literalmente, se tornam incapazes de perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem papel de ridículos ao discutirem temas sobre os quais não tem o menor conhecimento e ao classificarem como fanáticos ou histéricos os que ficaram firmes em suas igrejas.

 

3o Motivo:   Tristeza – vs. 17

    “Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”.

   Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro!

    Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e Barrabás lado a lado?).

    Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?). 

4o Motivo:   Saudosismo – vs. 19

    “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.

    Jesus falou diversas vezes que iria voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras maiores do que as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois aquele “... que era varão profeta, poderoso em obras e palavras...” havia morrido. Jesus já era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.

    O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah! No tempo daquele outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah! Antigamente a Igreja orava mais, buscava mais a presença de Deus. Ah! No tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de Jesus... E, assim vão caminhando e se distanciando, sem entender que o poder de Deus está à disposição de todo aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora.

    É interessante observar que foi exatamente no momento do maior dos milagres de todos os tempos, a ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado. 

5o Motivo:   Perda da esperança – vs. 20-21

    “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.

    Naquela época os defuntos eram colocados em cavernas e não enterrados, como fazemos hoje em dia, e a morte era oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento. Tudo isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como diagnosticar os casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a morte era decretada e acabava-se qualquer raio de esperança dos amigos e parentes.

    Cleopas e seu amigo haviam depositado todas as suas esperanças em Jesus, mas ele morreu. E, após três dias do seu sepultamento, suas esperanças se foram.

    Muitas pessoas abandonam suas igrejas porque perderem a esperança. Toda igreja passa por crises e nestas épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”, sempre anunciando que “há uma nuvem escura sobre a Igreja”, que Deus “está pesando a mão”, que "há pecado na igreja", etc, etc e tal.

 

6o Motivo:   Decepção – vs. 21

    “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.

    Quantas vezes Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não veio para formar um exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam. Apesar disto, os apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e enfrentar os romanos e “redimir” (libertar) Israel.

    Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas, como chegam a este ponto?

    Quando deixam de ouvir as verdades de Deus para ouvir seus próprios corações. Quando enganam a si mesmos, afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa, quando, no fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais.

7o Motivo:   Falta de fé, descrença – vs. 22-25

   “... mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.

   Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres, quando se referiram a elas como "algumas mulheres".

    Não eram apenas algumas mulheres. Eram mulheres bem conhecidas do grupo. Mulheres respeitadas, que tinham nome e sobrenome. Mulheres que apoiaram o ministério de Jesus todo o tempo, não só financeiramente, mas, principalmente, com o serviço de suas próprias vidas. Mas, nada disso tinha qualquer valor para Cleopas e seu companheiro. Imediatamente, eles desqualificaram o testemunho delas, por serem apenas mulheres. 

   Por ser que, neste ponto desta mensagem, você já tenha compreendido porque abandonou sua ou porque está pensando em fazê-lo. A pergunta que vem a seguir é natural: E agora, como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início?

   Eu estaria mentindo, se lhe dissesse que é fácil voltar ou recuperar a alegria do primeiro amor. Não é nada fácil; mas não é impossível. Vou fazer uma lista dos eventos que motivaram aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:

    a) Jesus foi atrás deles;
    b) Jesus ouviu suas queixas;
    c) Jesus falou aos seus corações:
        “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”, de tal modo que seus “corações ardiam”;
    d) Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa;
    e) Jesus restaurou a comunhão (no partir do pão);
    f) Jesus abriu seus olhos (tirou a cegueira espiritual);
    g) Eles voltaram correndo para Jerusalém.


    Note que, dos sete eventos que os culminaram na volta deles, somente dois foram de iniciativa humana; quanto aos demais, foram de iniciativa e Jesus.

    Em outras palavras: Se Deus não tiver misericórdia de sua vida, você jamais conseguirá voltar à sua igreja ou jamais conseguirá voltar a sentir a mesma alegria do início.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A FIGUEIRA ESTEIRO



A FIGUEIRA ESTEIRO
Lc.13:6-9
Introdução
O estudo de hoje nos mostrará que pertencer o reino de Deus é uma benção, mas também uma grande responsabilidade.
I- ENTENDENDO A PARABOLA
1- A Figueira – Israel, a igreja ou um individuo Lc.3:9; Os,9:10; Jl.1:7,
2- O Dono – Deus Sl.24:1; Ex.19:5,6; Gn.14:19,22,
3- O Vinhateiro – O Espírito Santo Jo.14:16; 15:26; 16:7,
4- O Critério – Dar fruto Mt.7:19,20; Jo 15;Gl 5.20-22
II- VERDADES TIRADAS DESTA PARABOLA
1- Deus exige frutos e não folhas, Ação e não palavras Mt.7:21-23,
A- Atenção a palavra Lc.6:47; 13:23-28,
B- Não basta ter aparência Jo.11:49-52,
a) Na frente é um anjo, por traz trabalha contra,
C- Deus não reconhece quem não dá fruto Lc.13:7; Mt.3:8; Sl.5:5-7,
2- A demora no juízo não significa indiferença mas longanimidade e esperança de voltar a dar fruto Lc.13:8,9; II Pd.3:4-10,
A- Muitos vivem se o dono da vinha não voltasse Mt.25:5; Lc.17:26,27,
B- Mas ele virá com um propósito II Pd.3:7; II Ts.1:7-10,
C- O tempo de Deus é diferente do nosso Lc.13:7; II Pd.3:8; Sl.90:4,
3- Cedo ou tarde a lamina do machado cairá a raiz da vinha inútil que faltou o enxerto da nova vida em Cristo:
A- É pelos que somos conhecidos Mt.7:16-20; Lc.6:44-46,
B- A igreja foi enxertada no lugar de Israel para dar frutos Rm.11:16-19; Jr.11:16,17; Jo.15:16,
C- É tempo de mostrar os frutos para Deus Cl.1:6,10; Ef.4:1-3; Hb.13:21; I Pd.5:10,11.
Conclusão.
Como vimos nesta parábola, não basta ser crente, tem que ter frutos ou do contrario tudo será em vão. Que sua vida particular e coletiva esteja frutificando para gloria de Deus.







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