terça-feira, 27 de novembro de 2012

IGREJA

É o conjunto de todos os salvos em todas as épocas e lugares, quer os que ja estão na gloria quer os que estão sobre a terra. A igreja  de cristo independe de denominação:

I MISSÃO DA IGREJA:

    Qual o proposito de Deus ao manter a igreja no mundo?
Qual a sua finalidade ou missão?
     A biblia ensina que a igreja esta no mundo para uma missão triplice.

1. ADORAÇÃO (Glorificação ao nome de Deus)
    A igreja é um precioso tesouro de Deu aqui na terra a qual ele se dleita,
Adoração lhe é muito preciosa. Adorar e glorificar a Deus em espirito e em verdade "eis a missão da igreja" João 4.23-24: Atos 13.1-3:

2. EDIFICAÇÃO (aperfeiçoamento, fortalecimento, crescimento dos salvos)
    Esta é uma missão qualitativa que a igreja tem para consigo mesma. O ensino é a salvaguada dos que são ganhos para cristo. Atendendo às necessidades dos menbros e , desta maneira, fortalecendo e edificando a igreja (Ef 3.14-21: 4.11-16; Gl 4.19-20;João 17. 15-23;1Pe 3.15;2Pe 3.18).

3. EVANGELIZAÇÃO (Testemunho).
    É anuciar o evangelho e o seu poder, aumentando, assim, o número de salvos(Atos 1.8;Mateus 28.18-20;Lucas 24.47)
    Ganhar almas é a maior missão da igreja (Marcos 16.15; Romanos 1.16-17)

texto extraido do livro de "NEMUEL KESSLER"
"ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA"

POSTADO POR;

sábado, 24 de novembro de 2012


Lição 8
25 de Novembro de 2012

 

- NAUM
O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA

 

TEXTO ÁUREO

 

 

"Disse mais: Ora, não se ire o Senhor que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei, por amor dos dez"

(Gn 18.32).

 

VERDADE PRÁTICA

 

 

No tempo estabelecido por Deus, cada nação, e cada indivíduo em particular, passará pelo crivo da justiça divina.

É muito bom entender que,  Deus tem um tempo determinado para cada individuo: Ec 3;

 

HINOS SUGERIDOS 204, 372, 458

 

LEITURA DIÁRIA
 
 
Segunda - Gn 18.20
O pecado de Sodoma e Gomorra
S
Terça - Sl 18.25,26
Deus faz justiça aos justos e ímpios
T
Quarta - Is 1.9
O exemplo do juízo divino
Q
Quinta - Ez 14.13
O juízo divino à nação pecadora
Q
Sexta - Mt 11.23,24
A ruína de uma cidade orgulhosa
S
Sábado - Rm 11.22
A bondade e a severidade de Deus
S

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 

 

Naum 1.1-3,9-14

 

INTERAÇÃO
 
 
Nínive havia provado da graça e da misericórdia do Senhor. No tempo de Jonas, o povo ninivita arrependeu-se dos seus pecados e prostou-se perante o Eterno, confessando a sua ignomínia. Assim, o povo recebeu de Deus o perdão dos seus pecados. Aquela nação foi salva do juízo divino! Mas o tempo passou e depois de aproximadamente um século e meio, a nova geração de Nínive esqueceu-se do passado de quebrantamento ao Senhor. Ela voltou pecar contra Deus com requintes de crueldade, perversidade e malignidade. Por isso o profeta Naum vocifera: "Ai da cidade ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! Não se aparta dela o roubo". Agora o juízo divino sobre Nínive seria irreversível.

 

OBJETIVOS

 

 

 

Após a aula, o aluno deverá estar apto a:

Explicar o contexto histórico do livro de Naum.

 

 

Apontar os limites entre tolerância e vindicação.

 

 

Conscientizar-se da existência do juízo divino

 

 

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
 
 
Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o na introdução da lição. Explique que o livro de Naum é constituído por três capítulos. O primeiro descreve a natureza de Deus. O segundo proclama o juízo iminente sobre a cidade de Nínive. E o terceiro alista os pecados de Nínive, terminando com um quadro de julgamento divino já executado. Conclua enfatizando que no tempo de Deus, cada nação, e cada indivíduo, passará pelo crivo da justiça divina.

 

ESBOÇO DO LIVRO DE NAUM
TÍTULO (1.1) — PESO DE NÍNIVE
I. A Natureza de Deus e do Seu Juízo (1.2-15).
Características da Administração da Justiça de Deus (1.2-7).
A Ruína Iminente de Nínive (1.8 – 11.14).
Consolo para Judá (1.12,13,15)
II. Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive (2.1-13)
Introdução (2.1,2).
O Combate Armado (2.3-5).
A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12).
A Voz do Senhor (2.13).
III. Razões da Queda de Nínive (3.1-19)
Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4).
A Justa Recompensa da Parte de Deus (3.5-19).

 

COMENTÁRIO

 

 

INTRODUÇÃO

 


Quando Naum anunciou o seu oráculo contra Nínive, já fazia um século e meio que Deus havia dispensado a sua misericórdia à grande, poderosa e perversa cidade. No tempo de Jonas, o Senhor compadecera-se dos ninivitas, poupando-os de iminente destruição. Infelizmente, o tempo passou e eles vieram a se esquecer do perdão divino, voltando a pecar contra Deus. Por isso, o profeta Naum proclama a ruína inevitável de Nínive. Agora, o juízo divino é irreversível!

 

I. O LIVRO DE NAUM

 

1. Contexto histórico.

 Naum, à semelhança de outros profetas menores, não possui biografia. Ele apresenta-se apenas como o "elcosita". O reinado no qual profetizou não é mencionado (v.1b). As escassas informações de que dispomos ainda não são conclusivas. As opiniões dos eruditos são divergentes. Elas variam entre o assédio de Jerusalém, em 701 a.C., por Senaqueribe, rei da Assíria (2 Rs 18.13) até as reformas religiosas protagonizadas por Josias, rei de Judá, em 621 a.C. (cf. 2 Rs 22.1-23.37; 2 Cr 34.1-35.27).

a) Origem do profeta. Alguns estudiosos acreditam que "elcosita" (v.1c) refere-se a uma cidade da Assíria, situada a 38 quilômetros de Nínive, em Al-kush, ao norte do atual Mossul, Iraque. Tal informação é a menos provável, visto que, desde a antiguidade, a cidade de Cafarnaum - na Galileia, casa de Jesus (Mt 9.1; Mc 2.1), cujo nome significa "aldeia de Naum" - é apontada como local de nascimento do profeta.

b) Período aceitável. Em 612 a.C. a cidade de Nínive foi destruída. A profecia menciona também o desmoronamento de Nô-Amon como fato comprovado historicamente (3.8-10). O rei assírio, Assurbanipal, destruiu a cidade egípcia de Nô em 663 a.C. De acordo com essas informações, podemos considerar 663 a 612 a.C. como um período histórico significativo para situarmos o ministério profético de Naum.

c) Nínive (v.1). Nínive era a antiga capital do império assírio. Suas ruínas estão localizadas ao norte do Iraque. É uma das cidades pós-diluvianas fundada por Ninrode, descendente de Cuxe (Gn 10.8-11), por volta de 4500 a.C. - tornando-se proeminente antes de 2000 a.C. O rei assírio, Senaqueribe (705 - 681 a.C.), fortificou a cidade, garantindo assim o apogeu da capital assíria. O Senhor refere-se a ela como a "grande cidade" (Jn 1.2; 3.2). A crueldade do povo ninivita era indescritível e essa foi a fama que os acompanhou durante toda a história.

 

2. Estrutura.

O "Livro da visão de Naum" (v.1b) consiste em três breves capítulos. O capítulo 1 divide-se em duas partes principais: a primeira é um salmo de louvor a Jeová (vv. 2-8); a segunda, num estilo poético, anuncia o castigo dos seus inimigos (vv. 9-14), sendo que o versículo 15 é parte do capítulo 2 na Bíblia Hebraica. O segundo capítulo anuncia o assédio e a destruição de Nínive. E o terceiro o "boletim de ocorrência" dos motivos de sua queda.

 

3. Mensagem.

O tema do livro é a "queda de Nínive". A expressão "peso de Nínive" (v.1a) proclama o início de sua ruína. O substantivo hebraico para "peso" é massá que significa "carga, fardo, sofrimento" (Êx 23.5; Nm 11.11,17) bem como "sentença pesada, oráculo, pronunciamento, profecia" (Hc 1.1; Zc 9.1; 12.1). Ela aponta para a proclamação de um desastre (Is 14.28; 23.1; 30.6).

 

SINÓPSE DO TÓPICO (1)


O tema do livro de Naum é a "queda de Nínive". Ele descreve o juízo de uma cidade que deliberadamente rebelou-se contra Deus.

 

II. TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO

 

1. Vingança (v.2). A mensagem de Naum é o juízo divino sobre Nínive. Aqui, sobressaem os atributos divinos pertinentes ao tema. O verbo hebraico naqam, "vingar-se, tomar vingança", aparece três vezes só neste versículo e precisa ser devidamente compreendido. Vingança é o castigo imposto por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina. Visto que a vingança pertence a Deus (Sl 94.1), contra eles está o justo "Juiz de toda a terra" (Gn 18.25).

2. Longanimidade. Deus é compassivo e "tardio em irar-se" (v.3a), pois a longanimidade divina espera o arrependimento do pecador (Rm 2.4-6). Todavia, isso não é sinônimo de impunidade, pois a justiça do Eterno não permite tomar o culpado por inocente. Uma vez que Nínive persistiu em sua maldade e a Assíria construiu o seu império pela violência e desrespeito aos direitos humanos, massacrando muitos povos, dentre eles o de Judá e o de Israel, agora essas mesmas nações se alegrarão com a queda e a humilhação da cidade maléfica (3.5-7).

3. O poder de Deus. As descrições poéticas dos atributos divinos estão ligadas ao poder e a majestade de Deus (1.3-8). O profeta declara que o Senhor "tem o seu caminho na tormenta e na tempestade" (v.3). Em linguagem metafórica, o poder, a grandeza e a majestade do Senhor são descritos através da força da natureza. Essas descrições mostram que a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade.

 

SINÓPSE DO TÓPICO (2)


Deus é tolerante, compassivo, pois espera o arrependimento do pecado. Todavia, a sua justiça não permite tomar o culpado por inocente.

 

III. O CASTIGO DOS INIMIGOS

 

1. Quem são os "inimigos"? Os assírios eram os "inimigos" e a expressão "peso de Nínive" (v.1) - referindo-se à capital da Assíria - o confirma. A ausência da indicação desse povo (vv. 9-14) também ensina as nações, ao longo da história, que sentenças similares às da Assíria são aplicáveis a qualquer povo que se levantar contra Deus. Por essa razão a queda dos assírios foi definitiva (v.9).

2. O estilo de Naum. O livro do profeta Naum é rico em metáforas. O exército assírio é comparado a um emaranhado de espinhos e aos bêbados embriagados com vinho (v.10), significando que Deus enfraqueceu o poder de Nínive e que os ninivitas são uma "presa fácil". Por esse mesmo motivo, Nabopolassar, rei de Babilônia e pai do rei Nabucodonosor, entrou na cidade em 612 a.C. sem resistência alguma dos assírios.

3. Reminiscências históricas? Alguns expositores bíblicos pensam que o "conselheiro de Belial" (vv. 11,12) é uma referência a Senaqueribe (2 Rs 18.13). É verossímil que o versículo 14 pareça aplicar-se a ele (2 Rs 18.36,37), pois a reminiscência histórica é comum em muitas mensagens proféticas. Entretanto, não é o que parece aqui, pois provavelmente a expressão "mais ninguém do teu nome seja semeado" (v.14), aluda à falta de herdeiro no trono, denotando o fim do império. Tal sentença indica o caráter definitivo do castigo divino.

4. A consolação de Judá. Assim como a profecia de Obadias era contra Edom, mas a mensagem era para Judá, semelhantemente ocorre aqui, conforme a declaração profética: "serão exterminados, e ele passará; eu te afligi, mas não te afligirei mais" (v.12). Essa abrupta mudança da terceira para a segunda pessoa indica a mensagem de esperança para Judá. O castigo de Judá é corretivo. O povo ainda achará o favor divino (v.13). Mas o juízo dos assírios é final, por haverem eles rejeitado a misericórdia que o Deus de Israel, gratuitamente, lhes havia oferecido através de Jonas.

 

SINÓPSE DO TÓPICO (3)


O castigo divino contra os inimigos de Judá trouxe-lhe consolação e o favor divino de misericórdia.

 

CONCLUSÃO

 

Assim como o juízo divino puniu a capital da perversa Assíria, assim também acontecerá no dia da ira de Deus, quando Ele punirá a todos, indivíduos e nações, que, rejeitando a sua misericordiosa graça, perseveraram na prática do mal.

Nesse dia, todos prestarão contas de seus atos diante dEle. É o que adverte o próprio Senhor através de seus profetas. Contudo, a porta da graça está aberta, oferecendo gratuitamente, a toda as nações, ampla oportunidade de arrependimento e salvação através de Jesus Cristo (2 Pe 3.9).

 


 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
 
 
"Analisando as Palavras de Juízo dos Profetas
Se desejarmos ouvir as palavras dos profetas de uma maneira que seja fiel ao seu contexto original e, ao mesmo tempo, de utilidade contemporânea para nós, devemos antes de mais nada determinar o tema ou propósito básico de cada livro profético que desejamos pregar. Também será útil mostrar se o propósito do livro se encaixa no tema global e unificador do Antigo Testamento e no tema ou plano central de toda a Bíblia.
Depois de definirmos o propósito do livro, devemos, então, assinalar as principais seções literárias que constituem a estrutura do livro. Normalmente, existem mecanismos de retórica que assinalam onde tem início uma nova seção no livro. No entanto, quando tais mecanismos não estão presentes é preciso observar outros marcadores. Uma mudança de assunto, uma mudança de pronomes, ou uma mudança em aspectos de ação verbal, tudo isso pode ser um sinal revelador de que teve início uma nova seção" (KAISER JR., Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento: Um guia para a Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.121).

 

VOCABULÁRIO

 

 

Biografia: História da vida de uma pessoa.

Erudito: Aquele que sabe muito.

Protagonizar: Ocupar o primeiro lugar em um acontecimento.

Metáfora: Uso figurado de uma palavra. Consiste na transferência da palavra para outro âmbito semântico; fundamenta-se numa relação de semelhança entre o sentido próprio e o figurado.

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

 

 

KAISER JR., Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo Testamento: Um guia para a Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

EDWARDS, Jonathan. Pecadores nas Mãos de um Deus Irado: e outros Sermões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 

 

SAIBA MAIS

 

 

Revista Ensinador Cristão

CPAD, nº 52, p.40.

 

EXERCÍCIOS
 
 
1. Qual cidade é apontada como local do nascimento de Naum?
R.  A cidade de Cafarnaum.
 
2. Qual o assunto do livro de Naum?
R. A queda de Nínive.
 
3. O que é vingança e qual a necessidade de sua aplicação?
R. Vingança é o castigo imposto por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina
 
4. O que mostra a descrição poética dos atributos divinos ligados ao seu poder e à sua majestade?
R. Que a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade.
 
5. Quem são os "inimigos" em Naum?
R.  Os assírios.