É o conjunto de todos os salvos em todas as épocas e lugares, quer os que ja estão na gloria quer os que estão sobre a terra. A igreja de cristo independe de denominação:
I MISSÃO DA IGREJA:
Qual o proposito de Deus ao manter a igreja no mundo?
Qual a sua finalidade ou missão?
A biblia ensina que a igreja esta no mundo para uma missão triplice.
1. ADORAÇÃO (Glorificação ao nome de Deus)
A igreja é um precioso tesouro de Deu aqui na terra a qual ele se dleita,
Adoração lhe é muito preciosa. Adorar e glorificar a Deus em espirito e em verdade "eis a missão da igreja" João 4.23-24: Atos 13.1-3:
2. EDIFICAÇÃO (aperfeiçoamento, fortalecimento, crescimento dos salvos)
Esta é uma missão qualitativa que a igreja tem para consigo mesma. O ensino é a salvaguada dos que são ganhos para cristo. Atendendo às necessidades dos menbros e , desta maneira, fortalecendo e edificando a igreja (Ef 3.14-21: 4.11-16; Gl 4.19-20;João 17. 15-23;1Pe 3.15;2Pe 3.18).
3. EVANGELIZAÇÃO (Testemunho).
É anuciar o evangelho e o seu poder, aumentando, assim, o número de salvos(Atos 1.8;Mateus 28.18-20;Lucas 24.47)
Ganhar almas é a maior missão da igreja (Marcos 16.15; Romanos 1.16-17)
texto extraido do livro de "NEMUEL KESSLER"
"ADMINISTRAÇÃO ECLESIASTICA"
POSTADO POR;
terça-feira, 27 de novembro de 2012
sábado, 24 de novembro de 2012
- NAUM –
O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA
TEXTO ÁUREO
"Disse mais: Ora, não se ire o Senhor
que ainda só mais esta vez falo: se, porventura, se acharem ali dez? E disse:
Não a destruirei, por amor dos dez"
(Gn 18.32).
VERDADE PRÁTICA
No tempo estabelecido por Deus, cada nação, e cada indivíduo em
particular, passará pelo crivo da justiça divina.
É muito bom
entender que, Deus tem um tempo
determinado para cada individuo: Ec 3;
HINOS SUGERIDOS 204,
372, 458
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LEITURA DIÁRIA
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Segunda - Gn 18.20
O pecado de Sodoma e
Gomorra
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S
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Terça - Sl 18.25,26
Deus faz justiça aos justos
e ímpios
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T
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Quarta - Is 1.9
O exemplo do juízo divino
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Q
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Quinta - Ez 14.13
O juízo divino à nação
pecadora
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Q
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Sexta - Mt 11.23,24
A ruína de uma cidade
orgulhosa
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S
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Sábado - Rm 11.22
A bondade e a severidade de
Deus
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S
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Naum 1.1-3,9-14
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INTERAÇÃO
Nínive havia provado da graça e da misericórdia do
Senhor. No tempo de Jonas, o povo ninivita arrependeu-se dos seus pecados e
prostou-se perante o Eterno, confessando a sua ignomínia. Assim, o povo
recebeu de Deus o perdão dos seus pecados. Aquela nação foi salva do juízo
divino! Mas o tempo passou e depois de aproximadamente um século e meio, a
nova geração de Nínive esqueceu-se do passado de quebrantamento ao Senhor.
Ela voltou pecar contra Deus com requintes de crueldade, perversidade e
malignidade. Por isso o profeta Naum vocifera: "Ai da cidade
ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! Não se aparta
dela o roubo". Agora o juízo divino sobre Nínive seria irreversível.
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Após a aula, o aluno
deverá estar apto a:
Explicar o contexto histórico do livro de Naum.
Apontar os limites entre tolerância e vindicação.
Conscientizar-se da existência do juízo divino
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ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o na
introdução da lição. Explique que o livro de Naum é constituído por três
capítulos. O primeiro descreve a natureza de Deus. O segundo proclama o juízo
iminente sobre a cidade de Nínive. E o terceiro alista os pecados de Nínive,
terminando com um quadro de julgamento divino já executado. Conclua enfatizando
que no tempo de Deus, cada nação, e cada indivíduo, passará pelo crivo da
justiça divina.
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ESBOÇO DO LIVRO DE NAUM
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TÍTULO (1.1)
— PESO DE NÍNIVE
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I. A Natureza de Deus e do Seu Juízo (1.2-15).
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Características
da Administração da Justiça de Deus (1.2-7).
A
Ruína Iminente de Nínive (1.8 – 11.14).
Consolo
para Judá (1.12,13,15)
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II. Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive
(2.1-13)
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Introdução
(2.1,2).
O
Combate Armado (2.3-5).
A
Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12).
A
Voz do Senhor (2.13).
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III. Razões da Queda de Nínive (3.1-19)
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Os
Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4).
A
Justa Recompensa da Parte de Deus (3.5-19).
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Quando Naum anunciou o seu oráculo
contra Nínive, já fazia um século e meio que Deus havia dispensado a sua
misericórdia à grande, poderosa e perversa cidade. No tempo de Jonas, o Senhor
compadecera-se dos ninivitas, poupando-os de iminente destruição. Infelizmente,
o tempo passou e eles vieram a se esquecer do perdão divino, voltando a pecar
contra Deus. Por isso, o profeta Naum proclama a ruína inevitável de Nínive.
Agora, o juízo divino é irreversível!
1.
Contexto histórico.
Naum,
à semelhança de outros profetas menores, não possui biografia. Ele apresenta-se
apenas como o "elcosita". O reinado no qual profetizou não é
mencionado (v.1b). As escassas
informações de que dispomos ainda não são conclusivas. As opiniões dos eruditos
são divergentes. Elas variam entre o assédio de Jerusalém, em 701 a.C., por
Senaqueribe, rei da Assíria (2 Rs 18.13)
até as reformas religiosas protagonizadas por Josias, rei de Judá, em 621 a.C.
(cf. 2 Rs 22.1-23.37; 2 Cr 34.1-35.27).
a) Origem
do profeta. Alguns estudiosos acreditam que "elcosita" (v.1c) refere-se a uma cidade da Assíria,
situada a 38 quilômetros de Nínive, em Al-kush, ao norte do atual Mossul,
Iraque. Tal informação é a menos provável, visto que, desde a antiguidade, a
cidade de Cafarnaum - na Galileia, casa de Jesus (Mt
9.1; Mc 2.1), cujo nome
significa "aldeia de Naum" - é apontada como local de nascimento do
profeta.
b) Período
aceitável. Em 612 a.C. a cidade de Nínive foi destruída. A
profecia menciona também o desmoronamento de Nô-Amon como fato comprovado
historicamente (3.8-10). O rei assírio, Assurbanipal, destruiu a cidade egípcia
de Nô em 663 a.C. De acordo com essas informações, podemos considerar 663 a 612
a.C. como um período histórico significativo para situarmos o ministério
profético de Naum.
c) Nínive (v.1). Nínive era a antiga capital do império assírio. Suas ruínas estão
localizadas ao norte do Iraque. É uma das cidades pós-diluvianas fundada por
Ninrode, descendente de Cuxe (Gn 10.8-11),
por volta de 4500 a.C. - tornando-se proeminente antes de 2000 a.C. O rei
assírio, Senaqueribe (705 - 681 a.C.), fortificou a cidade, garantindo assim o
apogeu da capital assíria. O Senhor refere-se a ela como a "grande
cidade" (Jn 1.2; 3.2). A crueldade do povo ninivita era
indescritível e essa foi a fama que os acompanhou durante toda a história.
2. Estrutura.
O "Livro da visão de Naum" (v.1b)
consiste em três breves capítulos. O capítulo 1 divide-se em duas partes
principais: a primeira é um salmo de louvor a Jeová (vv. 2-8); a segunda, num estilo poético, anuncia o castigo
dos seus inimigos (vv. 9-14), sendo
que o versículo 15 é parte do
capítulo 2 na Bíblia Hebraica. O segundo capítulo anuncia o assédio e a
destruição de Nínive. E o terceiro o "boletim de ocorrência" dos
motivos de sua queda.
3. Mensagem.
O tema do livro é a "queda de Nínive". A expressão "peso
de Nínive" (v.1a) proclama o
início de sua ruína. O substantivo hebraico para "peso" é massá
que significa "carga, fardo, sofrimento" (Êx
23.5; Nm 11.11,17) bem como "sentença pesada, oráculo,
pronunciamento, profecia" (Hc 1.1;
Zc 9.1; 12.1).
Ela aponta para a proclamação de um desastre (Is
14.28; 23.1; 30.6).
SINÓPSE
DO TÓPICO (1)
O tema do
livro de Naum é a "queda de Nínive". Ele descreve o juízo de uma
cidade que deliberadamente rebelou-se contra Deus.
1. Vingança (v.2). A mensagem de Naum é o juízo divino sobre Nínive.
Aqui, sobressaem os atributos divinos pertinentes ao tema. O verbo hebraico
naqam, "vingar-se, tomar vingança", aparece três vezes só neste
versículo e precisa ser devidamente compreendido. Vingança é o castigo imposto
por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes da lei divina. Visto
que a vingança pertence a Deus (Sl 94.1),
contra eles está o justo "Juiz de toda a terra" (Gn 18.25).
2. Longanimidade. Deus é compassivo e "tardio em irar-se" (v.3a), pois a longanimidade divina espera o
arrependimento do pecador (Rm 2.4-6).
Todavia, isso não é sinônimo de impunidade, pois a justiça do Eterno não
permite tomar o culpado por inocente. Uma vez que Nínive persistiu em sua
maldade e a Assíria construiu o seu império pela violência e desrespeito aos
direitos humanos, massacrando muitos povos, dentre eles o de Judá e o de
Israel, agora essas mesmas nações se alegrarão com a queda e a humilhação da
cidade maléfica (3.5-7).
3. O poder de Deus. As descrições poéticas dos atributos divinos estão
ligadas ao poder e a majestade de Deus (1.3-8).
O profeta declara que o Senhor "tem o seu caminho na tormenta e na
tempestade" (v.3). Em linguagem
metafórica, o poder, a grandeza e a majestade do Senhor são descritos através
da força da natureza. Essas descrições mostram que a espera do Eterno em punir
os ninivitas não se deu por falta de poder, mas por causa de sua longanimidade.
SINÓPSE DO TÓPICO (2)
Deus é tolerante, compassivo, pois
espera o arrependimento do pecado. Todavia, a sua justiça não permite tomar o
culpado por inocente.
1. Quem são os "inimigos"? Os assírios eram os
"inimigos" e a expressão "peso de Nínive" (v.1) - referindo-se à capital da Assíria - o
confirma. A ausência da indicação desse povo (vv.
9-14) também ensina as nações, ao longo da história, que sentenças
similares às da Assíria são aplicáveis a qualquer povo que se levantar contra
Deus. Por essa razão a queda dos assírios foi definitiva (v.9).
2. O estilo de Naum. O livro do profeta Naum é
rico em metáforas. O exército assírio é comparado a um emaranhado de espinhos e
aos bêbados embriagados com vinho (v.10),
significando que Deus enfraqueceu o poder de Nínive e que os ninivitas são uma
"presa fácil". Por esse mesmo motivo, Nabopolassar, rei de Babilônia
e pai do rei Nabucodonosor, entrou na cidade em 612 a.C. sem resistência alguma
dos assírios.
3. Reminiscências históricas? Alguns expositores bíblicos
pensam que o "conselheiro de Belial" (vv. 11,12) é uma referência a Senaqueribe (2 Rs 18.13). É verossímil que o versículo 14 pareça aplicar-se a ele (2 Rs 18.36,37),
pois a reminiscência histórica é comum em muitas mensagens proféticas.
Entretanto, não é o que parece aqui, pois provavelmente a expressão "mais
ninguém do teu nome seja semeado" (v.14),
aluda à falta de herdeiro no trono, denotando o fim do império. Tal sentença
indica o caráter definitivo do castigo divino.
4. A consolação de Judá. Assim como a profecia de
Obadias era contra Edom, mas a mensagem era para Judá, semelhantemente ocorre
aqui, conforme a declaração profética: "serão exterminados, e ele passará;
eu te afligi, mas não te afligirei mais" (v.12).
Essa abrupta mudança da terceira para a segunda pessoa indica a mensagem de
esperança para Judá. O castigo de Judá é corretivo. O povo ainda achará o favor
divino (v.13). Mas o juízo dos
assírios é final, por haverem eles rejeitado a misericórdia que o Deus de
Israel, gratuitamente, lhes havia oferecido através de Jonas.
O castigo
divino contra os inimigos de Judá trouxe-lhe consolação e o favor divino de
misericórdia.
Assim como o juízo
divino puniu a capital da perversa Assíria, assim também acontecerá no dia da
ira de Deus, quando Ele punirá a todos, indivíduos e nações, que, rejeitando a
sua misericordiosa graça, perseveraram na prática do mal.
Nesse dia, todos
prestarão contas de seus atos diante dEle. É o que adverte o próprio Senhor
através de seus profetas. Contudo, a porta da graça está aberta, oferecendo
gratuitamente, a toda as nações, ampla oportunidade de arrependimento e
salvação através de Jesus Cristo (2 Pe 3.9).
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AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
"Analisando as
Palavras de Juízo dos Profetas
Se desejarmos ouvir as
palavras dos profetas de uma maneira que seja fiel ao seu contexto original
e, ao mesmo tempo, de utilidade contemporânea para nós, devemos antes de mais
nada determinar o tema ou propósito básico de cada livro profético que desejamos
pregar. Também será útil mostrar se o propósito do livro se encaixa no tema
global e unificador do Antigo Testamento e no tema ou plano central de toda a
Bíblia.
Depois de definirmos o
propósito do livro, devemos, então, assinalar as principais seções literárias
que constituem a estrutura do livro. Normalmente, existem mecanismos de
retórica que assinalam onde tem início uma nova seção no livro. No entanto,
quando tais mecanismos não estão presentes é preciso observar outros
marcadores. Uma mudança de assunto, uma mudança de pronomes, ou uma mudança
em aspectos de ação verbal, tudo isso pode ser um sinal revelador de que teve
início uma nova seção" (KAISER JR., Walter C. Pregando e Ensinando a
partir do Antigo Testamento: Um guia para a Igreja. 1.ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2010, p.121).
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VOCABULÁRIO
Biografia: História da vida de uma
pessoa.
Erudito: Aquele que sabe muito.
Protagonizar: Ocupar o primeiro lugar em
um acontecimento.
Metáfora: Uso figurado de uma
palavra. Consiste na transferência da palavra para outro âmbito semântico;
fundamenta-se numa relação de semelhança entre o sentido próprio e o figurado.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
KAISER JR., Walter C. Pregando e Ensinando a partir do Antigo
Testamento: Um guia para a Igreja. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
EDWARDS, Jonathan. Pecadores nas Mãos de um Deus Irado: e
outros Sermões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
Dicionário Bíblico Wycliffe.
1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
SAIBA MAIS
Revista Ensinador Cristão
CPAD, nº 52, p.40.
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EXERCÍCIOS
1. Qual cidade é
apontada como local do nascimento de Naum?
R.
A cidade de Cafarnaum.
2. Qual o assunto do livro de Naum?
R. A queda de Nínive.
3. O que é vingança e qual a necessidade de sua
aplicação?
R. Vingança
é o castigo imposto por dano ou ofensa; diz respeito a infratores contumazes
da lei divina
4. O que mostra
a descrição poética dos atributos divinos ligados ao seu poder e à sua
majestade?
R. Que
a espera do Eterno em punir os ninivitas não se deu por falta de poder, mas
por causa de sua longanimidade.
5. Quem são os
"inimigos" em Naum?
R.
Os assírios.
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